A posse de Genildo José da silva mais conhecido como Coco de Odalio como prefeito de Tavares pode estar com os dias contados.
Denúncias graves como compra de votos, abuso de poder econômico e uso da máquina pública em vários aspectos sendo os mais graves os valores gastos em cunho social, festas, gratificações sem lei que autorizasse em contra -cheques de servidores de forma aleatória, contratações simuladas, uso de órgãos públicos para favorecimento pessoal e etc, as irregularidades apontam para um cenário de eleições marcadas por ilegalidades gravíssimas.
A ação eleitoral movida pela coligação adversária reúne provas contundentes, como vídeos, registros de uso indevido de vantagens e publicidades advindas do uso da máquina e até mesmo uma investigação criminal que já vem sendo apurada na CCrim relativo a uma bolsa que foi exageradamente distribuída para assegurar os acordos políticos conforme narra alguns depoimentos já colhidos pela promotora que apura as irregularidades.
Além disso, acusações de aliciamento de servidores, distribuição de cestas básicas e declarações de apoios com consequentes nomeações de empregos levantam dúvidas sobre a legitimidade da vitória.
A situação é tão alarmante que se verificou mais de 100 contratações direta de pessoas sem contrato para trabalharem nos órgãos públicos, a exemplo do pessoal de apoio: auxiliares, merendeiras e vigilantes para essa camuflagem a ação relata que ocorreu a utilização de terceiros para depositar recursos ilícitos nas contas bancárias de vários servidores contratados diretamente pelo prefeito sem contrato informado ao TCE, uma típica simulação de contratação, a chamada compra direta do voto, o que tipifica abuso de poder econômico, "caixa dois" e lavagem de dinheiro.
Com a Justiça Eleitoral sob os holofotes, a pergunta que não cala é: novas eleições ou o segundo colocado assumirá? O desfecho promete abalar os bastidores políticos da cidade.
O espaço fica aberto para o grupo de situação se manifestarem em relação ao fato.