Em Catingueira, o Bolsa Família tem sido um dos assuntos mais comentados durante as discussões políticas do período eleitoral. Embora o programa seja um direito garantido às famílias de baixa renda, sua administração local tem levantado questionamentos sobre transparência e equidade.

Uma das críticas mais recentes envolve a exclusão de beneficiários sem explicação clara. Isabelle Machado, advogada que entrou com uma ação judicial contra a Prefeitura de Catingueira e a União, defende o caso de um cliente que foi retirado do programa sem justificativa adequada. Segundo ela, a exclusão aconteceu sem notificação prévia, sob a alegação de uma suposta alteração na renda familiar — algo que o autor contesta. “Faltou respeito e empatia no tratamento com essa família”, afirma Isabelle, ressaltando que as dificuldades enfrentadas por seu cliente refletem um problema maior na gestão do Cadastro Único (CadÚnico).

Além disso, casos de bloqueio de cartões e irregularidades no recebimento do benefício também têm gerado grande repercussão. O programa, que já foi alvo de críticas em 2012, quando o ex-vereador Lindeilton Leite foi descoberto como beneficiário, volta a ser questionado. Desta vez, a atual coordenadora do Bolsa Família em Catingueira está no centro do debate, sendo mencionada como uma das pessoas que recebem os maiores valores, o que reacende a discussão sobre a legitimidade das concessões.

Com as eleições se aproximando, o tema promete continuar em destaque, especialmente à medida que as dúvidas sobre a gestão local do programa permanecem sem respostas claras. A população de Catingueira, que depende do Bolsa Família para sobreviver, espera maior transparência e responsabilidade por parte das autoridades.



VozPB

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