Qualquer suplente deve estar a esta hora morrendo de inveja dos suplentes do Republicanos. Isso porque o partido estabeleceu um rodízio de licenças na Assembleia Legislativa que proporciona a ascensão de uma suplente de três mil votos, como é o caso de Leonice Lopes, ex-prefeita de Boa Ventura, no sertão paraibano.

Com ela, também chegou ao parlamento estadual o suplente Juscelino do Peixe, detentor de 11 mil votos. Eles assumem nos lugares dos veteranos deputados João Bosco Carneiro e Francisca Motta.

A assunção pode até parecer simbólica, já que em vias do recesso parlamentar, mas para uma liderança política faz toda diferença. Durante quatro meses, Leonice e Juscelino vão dar entrevistas, cumprir agendas, apresentar demandas, representar e falar como deputados estaduais.

A vitrine fortalece a imagem, auto estima, gera projeção e perspectiva de poder junto a liderados e apoiadores. Sem falar que estarão, daqui pra frente, historicamente registrados nos anais da Casa Epitácio Pessoa, assim como os suplentes Sílvia Benjamim e Alexandre de Zezé, que igualmente foram içados ao posto.

Hugo Motta, presidente do Republicanos, deixa uma lição partidária para muita gente grande. Porque são esses gestos que fortalecem um partido por dentro e mandam uma nítida mensagem para fora. A de que nele até quem perde também ganha.

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