A senadora Daniella Ribeiro (PSD) acusou o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) de violência política, durante entrevista ao programa Balanço Geral, da Correio FM, rebateu uma declaração do gestor de que ela estaria ‘com problemas’ e fez uma série de ataques ao gestor.
Presidente estadual do PSD, a senadora também chamou o prefeito de “cínico” e sugeriu que o prefeito deixe o partido, depois que o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, disse em Campina Grande, no último sábado (01), que é ela quem comanda os rumos da sigla em âmbito estadual.
‘Ele não trabalha, é preguiçoso, vive dentro de casa, e quem diz são as pessoas quem convivem com ele’, disse a senadora, que continuou: ‘Bruno não gosta de trabalhar, ele não acorda cedo, ele não atende telefone, ele não vive a vida de Campina Grande. Ele usa uma fala bonita’.
Questionada se pretende expulsar o prefeito do partido que preside, ela disse que não tomará essa atitude, mas cobrou do prefeito que peça para sair da legenda. ‘Ele é cínico, mas depois do que o presidente do partido disse ele já deveria ter saído. Eu teria a hombridade de sair”, observou.
Em relação a uma suposta discussão, em um camarote no Parque do Povo, a senadora negou que tenha discutido com o prefeito, a quem chamou de “moleque”. “Eu não fiquei discutindo de jeito nenhum, porque aquilo é cara de Bruno. Todos nós ficamos rindo. Bruno Cunha Lima é um moleque e eu não bato boca com moleque”, acrescentou.
Troca de farpas
O fim de semana foi marcado por farpas entre Daniella e Bruno. Tudo começou quando a senadora Daniella Ribeiro, ao lado do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, no último sábado (01), disse que “o maior adversário” do prefeito é ele mesmo, ao ser questionada por jornalistas. Na ocasião, mesmo sem declarar que é candidata, ela recebeu o aval do líder partidário para ir à disputa. Ontem (02), durante o encerramento do maior evento junino do país, Bruno foi questionado pela imprensa sobre as declarações da senadora, e abriu o coração. Disse que as palavras de Daniella revelam “rancor” e demonstram que ela não estaria “bem”.