No início da noite desta segunda-feira (12), a Polícia Federal prendeu o Cacique Tserere, da tribo Xavantes, que está há semanas em Brasília protestando contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As primeiras informações revelam que a ordem de prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e tem relação com os discursos feitos pelo indígena contra o sistema eleitoral e contra o próprio ministro, inclusive, chegando a pedir sua prisão.
As primeiras informações revelam que a ordem de prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e tem relação com os discursos feitos pelo indígena contra o sistema eleitoral e contra o próprio ministro, inclusive, chegando a pedir sua prisão.
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A esposa do Cacique aparece em um vídeo comentando o caso. Segundo ela, o líder indígena foi levado pelos policiais com muita violência na frente de seus filhos. Ela, inclusive, pede ajudar de advogados para poder defender seu esposo da prisão.
Tserere tem se tornado um dos principais rostos desses protestos que duram mais de 40 dias. Além de fazer discursos políticos, o Cacique tem se destacado por evangelizar os manifestantes.
PRISÃO TEMPORÁRIA
Novas informações apontam que o pedido de prisão temporária tem duração de 10 dias e está ligada aos atos em que o indígena participou, como as manifestações em frente ao Congresso Nacional, no Park Shopping Brasília, na Esplanada dos Ministérios e no Aeroporto Internacional de Brasília.
A Procuradoria-Geral da União acusa Tserere de utilizar da sua posição de Cacique para convencer indígenas e não indígenas participarem dos atos contra o resultado das eleições.
– A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos – diz a PGR ao pedir a prisão aprovada por Moraes.
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