Denúncias envolvendo ex-ministro da Justiça e sigla de Alvaro Dias envolvem uso de verba pública para beneficiar amigo e lavagem de dinheiro
Antes de se filiar ao União Brasil, Sérgio Moro foi pré-candidato à Presidência pelo Podemos, com o aval de Alvaro Dias. Após deixar a sigla, o ex-juiz comentou sobre sua relação com o senador e negou qualquer “apadrinhamento”.
“Não vejo nenhuma possibilidade de mal-estar. Tenho uma carreira independente, que construí com meus méritos individuais e institucionalmente, que não tem nenhuma relação com o Alvaro Dias”, disse Moro em entrevista à Jovem Pan Paraná em 29 de junho.
À CNN, Alvaro Dias afirmou que prefere não comentar sobre os seus concorrentes. “A melhor resposta é o silêncio”, disse o senador em julho.
Moro deixou o Podemos e se filiou ao União Brasil no final de março — dois dias antes do término do prazo estabelecido pela legislação.
À época, através de nota, o Podemos afirmou ter sido pego de “surpresa” com a decisão do ex-juiz. “Tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável”, afirmou o partido.