Devido ao protocolo da COVID-19, o corpo do ex-prefeito de Patos, Dinaldo Medeiros Wanderley, 69 anos, não poderá ser levado para Patos. Será velado por alguns familiares, em João Pessoa, por algum tempo e, em seguida será cremado, conforme suas últimas manifestações de vontade. As cinzas serão levadas para a túmulo da família em Patos.
Dinaldo morreu na manhã deste domingo (24/05), no Hospital Nossa Senhora das Neves, onde estava hospitalizado desde a semana passada.
Apesar dos cuidados que vinha tendo desde o início da pandemia aqui na região, Dinaldo ficou praticamente recluso em seu apartamento de Patos, mas mesmo assim apresentou os sintomas do novo coronavirus.
Levado para João Pessoa, foi atendido no Hospital Nossa Senhora das Neves, onde fez exames e testes e foi para casa ficando em tratamento e sob observação. Com a piora do seu estado voltou para o hospital, onde foi internado na UTI e entubado, por conta de comprometimento de um dos pulmões.
No meio da semana, teve uma melhora considerável e foi extubado, sugerindo a possibilidade de um possível restabelecimento.
Na última sexta-feira, apresentou um cansaço, enquanto se submetia a uma sessão de fisioterapia e foi novamente entubado.
Na noite deste sábado recebi do seu filho, o médico Bruno Wanderley, que vinha me fornecendo quase diariamente boletins que repassava para os amigos de Dinaldo e os colegas de imprensa, um último boletim nos seguintes termos: “Dinaldo não reagiu bem à fisioterapia e foi preciso ser reentubado. Outras coisas foram surgindo como redução da diurese e piora da função renal. Foi feito estimulo para ele, sem resposta, hoje ele vai fazer hemodiálise. Ele está entubado, sedado, em uso de droga vasoativa e complicação renal.”
Agora pela manhã, Dr. Bruno, enviou uma mensagem comunicando o desfecho fatal: “É com profunda tristeza que informou ao amigo que nosso pai, após a diálise, teve uma parada cardíaca, vindo a falecer”.
Dinaldo foi prefeito de Patos por dois mandatos, foi deputado estadual e era, ainda, uma das maiores lideranças políticas de Patos e região. Muito querido por seus amigos, correligionários e admiradores. Sua morte é uma grande perda para o mundo político local pela liderança que exerceu nos últimos vinte anos.
Com informações de Luiz Gonzaga Lima de Morais e Vicente Conserva